O NATURAL E O SOBRENATURAL;- NOSSA
RELIGIÃO ACREDITA, POIS, NA FORÇA QUE VEM DE DENTRO DO HOMEM E NA QUE VEM DE
FORA DELE, NA LUZ QUE TEMOS EM NÓS E NA LUZ FORTE QUE VEM DE FORA E NOS AJUDA A
ACHAR NOSSAS PEQUENAS LUZES. EXISTEM COISAS MARAVILHOSAS DENTRO DO SER HUMANO.
EXISTEM COISAS ESTRAORDINARIAMENTE MARAVILHOSAS FORA DO SER HUMANO.
ALÉM DOS HORIZONTES HUMANOS;- A FÉ É
UMA QUESTÃO DE HORIZONTE. QUEM CONSEGUE CRER É COMO O INDIVÍDUO QUE CAMINHA POR
UMA REGIÃO CONHECIDA, PÕE OS OLHOS NA LINHA DO HORIZONTE E DIZ;- ALÉM DAQUELE
HORIZONTE HÁ MAIS HORIZONTE AINDA. NÃO VI, MAS SEI QUE EXISTE MAIS. QUEM NÃO
CONSEGUIU TER FÉ OU DEIXOU DE CRER CONCLUI QUE TUDO ACABA ONDE SEUS OLHOS
ACABAM. NÃO EXISTE NADA ALÉM DOS OLHOS, DA MENTE OU DOS SONHOS HUMANOS. DEPOIS
DO HORIZONTE NÃO HÁ MAIS HORIZONTE. PARA O ATEU, TUDO SE RESOLVE AQUI, OU ACABA
SEM SOLUÇÃO. QUEM CRÊ MORRE AFIRMANDO QUE A ESTRADA CONTINUA.
VIDA E MORTE, TEMPO E ETERNIDADE;- O
ATEÍSMO E A RELIGIÃO SE DIGLADIAM NESTE CAMPO, QUEM CRÊ VIVE O TEMPO, CIENTE DE
QUE A MORTE É CONSEQUÊNCIA DA VIDA E A AUSÊNCIA DE TEMPO É A CONTINUAÇÃO DO
TEMPO. EM OUTRAS PALAVRAS;- TERMINADO O NOSSO TEMPO NESTE ESPAÇO QUE É A VIDA E
A TERRA, CONHECEREMOS UMA DIMENSÃO DO EXISTIR QUE NÃO CONTA HORAS NEM MINUTOS.
O ETERNO NÃO É O CONTRÁRIO DO TEMPO, NEM O TEMPO ESTICADO. É A INEXISTÊNCIA DO
TEMPO. TEMPO É O LIMITE E CONTINGÊNCIA. ETERNIDADE É O ILIMITADO. MORRER É IR
PARA ESSA DIMENSÃO. ALGUMAS RELIGIÕES CHAMAM A ISSO DE ESQUECIMENTO. ATEUS NEGAM
A ETERNIDADE. AFIRMAM QUE NÃO TEMOS ELEMENTOS PARA FALAR DO QUE NÃO PODEMOS NEM
SEQUER IMAGINAR. FICAM NO TERRENO DO CIENTÍFICO E DO CONHECIDO OU CONHECÍVEL.
AS RELIGIÕES TENTAM VIVER O TEMPO E A VIDA EM FUNÇÃO DA VIDA DEPOIS DA VIDA E
DO NÃO-TEMPO QUE SERÁ A ETERNIDADE. DIFÍCIL DE ENTENDER, MAS IMPORTANTE PARA
COMPREENDER A RELIGIÃO. ELA PRETENDE SER A PONTE ENTRE O AQUI-AGORA E O
DEPOIS-ETERNO.
AQUI, AGORA E DEPOIS;- NOSSA IGREJA NÃO
SE FECHA NO AQUI-AGORA DO TEMPO, MAS NÃO O DESPREZA. RELIGIÃO EXISTE PARA DAR
SAL E LUZ, SABOR E SENTIDO Á VIDA NESTE MUNDO DEPOIS DA MORTE NINGUÉM MAIS
PRECISARÁ DE RELIGIÃO. TERÁ DEFINIDO SUA VIDA. POR ISSO A RELIGIÃO PRECISA
OCUPAR-SE DO AQUI-AGORA. NESSE SENTIDO ATÉ O QUE PLANTAMOS, O QUE COMEMOS E O
QUE VESTIMOS TEM MAIS SENTIDO QUANDO ILUMINADO PELA FÉ. QUEM FIXASSE OS OLHOS NO
FIM DA ESTRADA, LÁ NO TOPO DA MONTANHA E NÃO PRESTASSE ATENÇÃO NO QUILÔMETRO
DOIS AQUI EMBAIXO ACABARIA TROPEÇANDO E CAINDO EM DESVIOS. TALVEZ NEM
CHEGASSE... QUEM VIVE UMA RELIGIÃO ALIENADA NO CÉU FUTURO E SE RECUSA A CRER
COM OS PÉS NO CHÃO E AS MÃOS NO TRABALHO É UM FANÁTICO. SUA RELIGIÃO É FALSA.
DE NOVO SÃO JOÃO ENSINA;- É JUSTAMENTE ESSE O MANDAMENTO QUE RECEBEMOS;- QUEM
AMA A DEUS, AME TAMBÉM O SEU IRMÃO. JESUS RESALTA A IMPORTANCIA DE UM COPO DE
ÁGUA DADO DE CORAÇÃO E DE TUDO O QUE FIZEMOS PELOS OUTROS AQUI NA TERRA. SEU
PAI VAI LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O QUE TIVERMOS FEITO PELOS OUTROS, DE BOM OU DE
RUIM. NOSSA VIDA É UMA PASSAGEM, O DEFINITIVO ESTÁ EM DEUS.
A ESTRADA DA VIDA;- AGORA SOMOS
CAMINHEIROS. NÃO TEMOS AQUI MORADA PERMANENTE. FOMOS FEITOS PARA EXPERIMENTAR A
ETERNIDADE, QUE ACONTECERÁ DEPOIS DO TEMPO DESTA VIDA. MAS, AGORA, NOSSA VIDA É
COMO ESTRADA SINUOSA, COM TRAÇADO IRREGULAR, CHEIA DE BURACOS, DEPRESSÕES OU
LOMBADAS. E MUITOS PEQUENOS TÚNEIS E PONTES. MUITOS DESVIOS, MUITAS TENTAÇÕES
DE DESVIOS. ÁS VEZES BEM SINALIZADAS, AS VEZES MAL SINALIZADAS, É A ESTRADA QUE
TEMOS. ALGUNS TRECHOS SÃO BEM CUIDADOS, E MARAVILHOSOS. É TAMBÉM NOSSA ÚNICA
ESTRADA. COMEÇA AQUI NO TEMPO E CONTINUA, DEPOIS, NA ETERNIDADE.
FALAMOS DE DUAS VIDAS, MAS TRATA-SE DE UMA
SÓ COM DUAS ETAPAS;- A DO TEMPO E A DA ETERNIDADE.
VIDA TERRENA E VIDA ETERNA. MAS É UMA
SÓ VIDA. NÃO VIVEREMOS OUTRA VEZ E NUNCA SEREMOS OUTRA PESSOA, NEM VOLTAREMOS A
VIVER NA PELE DE OUTRA PESSOA. DEPOIS DO TUNEL DA MORTE CONTINUAREMOS, MAS
NOUTRA DIMENSÃO DA VIDA, SEM RETORNO. QUEM FOI LÁ NUNCA MAIS REGRESSOU. OS
ESPIRITAS DIZEM QUE SIM.
OS CATÓLICOS DIZEM QUE NÃO
NINGUÉM
VIVE PELA SEGUNDA VEZ NEM NESTE MUNDO NEM NO OUTRO. A VIDA ETERNA É NOSSA MESMA
VIDA CONTINUADA E SEM LIMITES.
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