ESTAR EM SOLIDÃO
Estar em solidão
E estar só
Não são a mesma coisa.
Estar na solidão é fechar-se em si na angustia.
Na ansiedade, estar só é
isolar-se
Para se fechar mais.
A solidão é inumana e infecunda;
Assim, a solidão da
loucura;
Que fecha o homem num universo sem o próximo,
Num mundo negro de
depressões e perseguições
Assim, a solidão do pessimismo, que leva o
homem á negação
Da bondade e do bem, e até
á própria negação;
Assim, a solidão do desespero, que leva a
duvidar de tudo,
Levando o homem ao próprio
aniquilamento, abatendo-o como um raio
Decepa o tronco de uma arvore na tempestade;
Assim a solidão urbana,
envolvidos nos preconceitos sociais, dos marginalizados das reuniões grupais,
dos que não se realizaram socialmente,
Dos atirados nas ruas, dos
marcados pela sociedade, por isso mesmo angustiados,
Vivendo em ânsias e tensões.
É a solidão dos que
aprenderam a estar sós.
São formas infecundas e
inumanas de viver, porque o homem não foi feito para a solidão.
Já estar só é diferente,
porque é opção. O homem escolhe estar só, para encontrar-se e encontrar o seu
caminho.
Por exemplo, a pessoa que
resolve recolher-se, para organizar um novo roteiro de vida.
Ela não esta em solidão,
mas só, porque escolheu tal situação,
Por um determinado tempo,
em vista de um objetivo.
Jesus nunca esteve em solidão,
Mas sempre esteve só, para
conversar com o Pai.
Portanto, estar só é
superar-se, é organizar-se para ser melhor;- é refletir para uma nova
conversão.
A solidão é imposta pelas circunstâncias, que
rodeiam e invadem o ser humano, jogando-o de escanteio;
O estar só é opção, é
escolha, é adesão...
Quando estamos sós para refletir, é que nos
encontramos a nós mesmos
Quando estamos sós, para
planejar o nosso agir, é que nos sentimos felizes.
AINDA;
Estar só não é ausência do
outro, mas presença.
É um encontro do homem
consigo mesmo, como caminho para o encontro, com o outro e com DEUS.
Ninguém
esteve mais tão só que FRANCISCO DE ASSIS; entretanto, ninguém foi mais dos
outros e de Deus do que ele, a ponto de suplicar ao Senhor fizesse dele um
instrumento de paz, entre os homens, onde quer que houvesse necessidade;-
SENHOR, FAZEI DE MIM UM INSTRUMENTO DE VOSSA PAZ.
Onde
houver ódio, que eu leve amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde
houver dúvida, que eu leve a fé;-
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;-
Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
Ó MESTRE, FAZEI QUE EU PROCURE MAIS CONSOLAR, QUE SER
CONSOLADO;
COMPREENDER, QUE SER COMPREENDIDO;
AMAR,
QUE SER AMADO, POIS É DANDO QUE SE RECEBE, É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO, E É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA
ETERNA. AMEM. FERNANDO IÓRIO. LIVRO
FORÇA INTERIOR
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