segunda-feira, 12 de março de 2018

AS ESTAÇÕES DO CRAÇÃO; POWELL.


                                   Bastos a minha gratidão a ti amigo. Esta matéria eu te ofereço. Grata por tudo.
            Recentemente, ouvi uma história – era ficção, suponho – de um homem que caiu do alto de um precipício. Conseguiu agarrar-se á raiz de uma árvore que crescia na encosta do penhasco e estava literalmente por um fio. Começou a rezar. Então escutou a voz de Deus perguntando-lhe;- você acredita mesmo em mim? Acredito! Protestou o pobre homem cuja vida periclitava. Você confia em mim? perguntou a voz de Deus. Sim, sim, respondeu o homem. Então a voz de Deus soou novamente;- então vou providenciar para que você seja salvo. Agora, faça o que eu estou mandando.
            Agora ... solte-se !!! se você entendeu a história, é sinal de que conhece um pouco a natureza da fé, a renúncia a todas as certezas humanas e aos cálculos aos quais nos agarramos como ao galho da árvore quando Deus sussurra em nossa alma e em nosso coração;- Agora... solte-se!!! Quando Jesus surge das páginas do Evangelho como uma voz viva, dizendo que nos soltemos, seu pedido não é algo que possa ser posto num canto esquecido de nossa vida ou confinado aos rituais das manhãs de domingo. Ele diz simplesmente;- Deixe...Deixe todos os seus planozinhos de segurança humana...Não se preocupe com o que você vai comer ou beber, ou vestir...Procure antes o Reino de Deus, que Deus cuida de você...
            Não procure encaixar-me em seus planos, procure encontrar seu lugar nos meus....Faça de mim seu maior interesse, e eu cuidarei dos seus interesses. Se você sentir um arrepiozinho de medo passando pelo corpo ao ler o Evangelho, ou o impulso de fugir ao desafio e desconversar, pode ser muito bem um sinal de que você está começando a entender o que são o investimento e a entrega da fé.
            Se isso vier a acontecer, você vai ter uma sensação de crise, especialmente pelo medo que sente no coração. ------------------

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