SEMANA SANTA.
Do
Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós foi suspenso o
autor da vida, Jesus.
Do lado morto de Cristo, ao golpe
que lhe vibraram, para lavar meu pecado o sangue e água jorraram.
Árvore
esplêndida e bela, de rubra púrpura ornada, de os santos membros tocar digna,
só tu foste achada.
Ó Cruz feliz, dos teus braços do
mundo o preço pendeu;- balança foste do corpo que ao duro inferno venceu.
Salve,
ó altar, salve vítima, eis que a vitória reluz;- a vida em ti fere a morte, morte
que á vida conduz.
Salve, ó cruz, doce esperança,
concede aos réus remissão;- dá-nos o fruto da graça, que floresceu na Paixão.
Louvor a vós,
ó Trindade,
Fonte de todo perdão,
Aos que na
Cruz foram salvos, daí a celeste mansão. O. H.
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