Na Biblioteca do Vaticano existe um documento singular a respeito de Jesus Cristo. É uma carta dirigida ao Senado no tempo de Tibério Cesar, por Publius Lentulus, procônsul romano contemporâneo de Cristo.
A carta descreve a figura do Messias.
Apareceu e vive aqui, estes dias, um homem de singular virtude que seus companheiros chamam de Filho de Deus.
Cura os enfermos e ressuscita os mortos.
É belo de figura e atrai olhares.
Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo.
Seus cabelos são compridos e loiros. Lisos até as orelhas e das orelhas para baixo crespos e anelados.
Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhes aos ombros, segundo o costume da gente de Nazaré.
As faces cobrem-se de leve rubor.
O nariz é bem conformado.
A barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos, é dividida em duas pontas.
Seu olhar revela sabedoria e candura.
Tem olhos azuis com reflexos de várias cores.
Este homem amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão.
Mas, mesmo neste caso, sente-se nele um sentimento de segurança e de serenidade.
Ninguém o viu rir.
Muitos no entanto, o viram chorar.
É de estatura normal, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los
O tom de voz é grave.
Fala pouco,
É modesto,
É belo quanto um homem pode ser belo.
Chamam-lhe de Jesus, filho de Maria.
Nunca se viu, antes uma mulher tão bela quanto a Mãe de Jesus.
Chama-se Maria.
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