domingo, 4 de novembro de 2012

A LIBERTAÇÃO.


                                                A LIBERTAÇÃO.

Com base na evangelização e na fé edifica-se a libertação. Na bíblia, esta tem vários nomes, traduzidos de diversas maneiras. Libertação, esta palavra também aparece traduzida por salvação, que quer dizer a mesma coisa.

A bíblia usa igualmente o reino de Deus, que se traduz melhor a expressão (o reinado de Deus), ou a vitória de Deus. Ou então;- vida, homem novo, renovação do homem. Usa-se, outrossim, a palavra (conversão) ou (penitência dos pecados).

A libertação é movimento e ato, é ao mesmo tempo obra de Deus e obra dos homens. Porque Deus age por meio de seu Espírito Santo, que atua no íntimo dos homens. Quando os homens se libertam de modo mais pessoal, mais autêntico, mais adequado a eles, é sinal que Deus está agindo. É uma só coisa a ação de Deus e a dos homens na libertação. O que não é de Deus é o pecado.

Entretanto, se na libertação existe contaminação do pecado, ela não é do Espírito de Deus. A libertação é um movimento que existe realmente no meio dos homens. Não chama a atenção, pois é o que acontece no meio dos mais humildes, seja monetariamente ou no intelecto.  

A libertação destrói e constrói. Destrói o mal em todas as suas formas;- todas as formas de morte, todas as formas de dominação e de exploração, todas as formas de injustiças e ofensas entre pessoas humanas. Destrói as relações sociais baseadas na dominação de uns sobre os outros. Destrói as estruturas que quase obrigam os homens a manter as relações de pecado e, assim, obrigam a pecar.

A libertação constrói. Constrói tudo que é vida, inventa relações sociais de fraternidade e de serviço mútuo, edifica novas estruturas na sociedade e no mundo.

A libertação é luta porque muitos adversários se opõem a ela. Cada um de nós já tem em si mesmo um inimigo da libertação. A luta pela libertação já começa pela luta dentro de nós mesmos, luta contra o medo, a covardia, o egoísmo, a preguiça, a indiferença....Além disso, cada um de nós tem dentro de si mesmo um dominador, um opressor dos fracos.

O mundo não se acha dividido de tal modo que de um lado fica apenas os bons, e do outro somente os maus. Bons e maus somos todos, embora em proporções muito diversas. Mas, de qualquer maneira, a luta começa por vencer o inimigo interior, vencer-se a si próprio.

Em segundo lugar, a libertação é luta contra os que dominam, exploram e submetem á injustiça, defendendo privilégios e egoísmo. A luta não busca a morte, mas a conversão dos malfeitores. No entanto, não se consegue esta conversão sem luta perseverante.

Em terceiro lugar, a libertação é luta para mudar as estruturas injustas do pecado. A mudança vem através do chamado, da pressão social, do exemplo, da ação política em todas as suas formas.

A luta pela libertação na usa as armas do pecado;- não usa a morte, a ferida, a violência física ou moral, não usa a corrupção pelo dinheiro nem pela mentira. Usa as mesmas armas que Jesus usou;- a denúncia profética, o anúncio de um reino novo, a mobilização do povo de Deus para protestar, pedir e realizar. A aplicação desses meios depende da evolução histórica, cada nova etapa da história dispõe de novas formulas de luta que vai inventando.

Os meios já contêm o fim;- os meios injustos já tendem a instalar uma ordem injusta, os meios justos já tendem a instalar uma ordem justa. As armas da violência tendem a um reino de violência e as armas da fraternidade e da paz tendem a um reino de fraternidade e de paz. Os meios não são indiferentes;- os meios maus não podem levar a um fim bom.

A libertação é obra do Espírito Santo. O Espírito move a ação dos homens. Guia e orienta o uso, e a transformação, a invenção dos recursos materiais e intelectuais, as técnicas e as ciências, a organização e a promoção histórica dos meios de ação oferecidas no mundo.

Pois o Cristão não possui meios de ação próprios, tem de usar os meios de ação oferecidos pelo mundo, considerada a evolução histórica do momento. Os mesmos meios que servem para a prática do pecado precisam ser convertidos radicalmente, transformados de tal modo que possam proporcionar os meios de libertação.

Nenhum meio pode passar das mãos da opressão ás mãos da libertação sem uma mudança radical. Não obstante, a libertação não tem outros meios de ação senão os que foram monopolizados pelo pecado. O Espírito é quem opera o discernimento e a orientação.

O Espírito não opera a libertação somente por meio dos Cristãos que se dizem Cristão, o que vale é o fazer e não o dizer.

Muitos falam e se dizem Cristãos e não são na realidade, (muitos crêem que não são Cristãos e, na realidade, o são e são movidos pelo Espírito. Pois todo aquele que luta pela vida, todo aquele que luta realmente contra a morte e o mal, contra a opressão e a humilhação dos pobres, vem do Espírito e pertence ao reino de Deus).

Este se acha presente, embora muitos não o vejam e não creiam nele, o que constitui sua realidade não é o fato de ser conhecido, mas os atos reais de vida e fraternidade.

Queridos amigos e amigas em Jesus a libertação é libertação de si mesmo, do pecado que domina a própria pessoa. HÁ UM INIMIGO INTERIOR QUE NECESSITA SER COMBATIDO;- EGOÍSMO, OPRESSÃO, INDOLÊNCIA, INDIFERENÇA ETC..

A luta contra os adversários da libertação é constituído do nosso testemunho, de nossa perseverança, de nossa paciência, da nossa constância e da nossa fidelidade na fé em meio ás perseguições. Não é a luta com as armas da morte, mas, como Cristo fez, com armas de paz que são a fé, o testemunho, a caridade e a paciência.

                                   TUDO PO JESUS MAS NADA SEM MARIA!

                                                                                  Amem.

 

Nenhum comentário: