SUPERSTIÇÃO;
SOLIMEO.
Da superstição á adoração do
demônio. Os que se apegam ás superstições enganosas abandonam a graça que lhes
era destinada.
A superstição é um arremedo indigno
do verdadeiro culto a Deus, por depositar a confiança em fórmulas e ritos
empregados para forçar Deus a atender o que lhe é pedido, e para desvendar o
futuro. Chama-se também superstição a veneração de caráter religioso tributada
a FORÇAS reais ou imaginárias, em lugar de DEUS.
A superstição procura aprisionar o
sobrenatural mediante fórmulas ou ritos para pô-lo ao seu serviço. O
supersticioso quer servir-se da religião para proveito próprio e não para
cultuar desinteressadamente a DEUS. por isso DEUS, através do PROFETA JONAS, adverte;-
OS QUE SE APEGAM ÁS SUPERSTIÇÕES ENGANOSAS ABANDONAM A GRAÇA QUE LHES ERA
DESTINADA.
O supersticioso pôe uma confiança
indevida em práticas ás quais DEUS, nem a IGREJA (por concessão divina), nem a
natureza conferiram o poder de obter certos efeitos. Sempre que se procuram
determinados efeitos por meios desproporcionados, os quais de nenhum modo podem
conduzir ao resultado desejado, se confia na atuação de forças misteriosas, ao
menos implicitamente, para obter esse resultado. Como essas forças não vêm de
DEUS nem de seus anjos, só podem provir do espírito das trevas.
E
assim, a partir da superstição, se chega, facilmente, ainda que de forma não
inteiramente consciente, ao recurso implícito ao demônio. Dei, para a invocação
explícita – não há senão um passo. Em suma, o desejo de subjugar as forças
superiores e de as instrumentalizar para proveito próprio, e dessa maneira
chegar a ser como deuses, é o fundamento de toda superstição, de toda magia.
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