É
uma tragédia histórica que a pregação da palavra de DEUS tenha, de certo modo,
invertido suas prioridades. Enfatizou as verdades particulares que o
cristianismo abraçou, em lugar da pessoa de seu SENHOR, que os apóstolos e os
primeiros cristãos reverenciaram. Não que JESUS não tivesse ensinamentos
específicos. Mas esses ensinamentos não farão muito sentido para a pessoa que
não aceitou antes o próprio JESUS.
Os métodos divinos não são os nossos
métodos, e a verdade de DEUS costuma ser difícil de entender. Aqui há uma certa
pertinência no axioma de que a medida de seu entendimento do outro é a mesma de
seu amor por ele.
Sempre dissemos com tanto
desembaraço que o amor é cego... a verdade dessa questão é que o amor é
clarividente. Perguntamos muitas vezes, com uma ingenuidade adolescente – o que
o fulano vê em sua mulher ou vice e versa;- ele parece amá-la tanto... É
exatamente por causa de seu amor verdadeiro por ela que consegue vê-la de uma
forma que não é possível para quem não a ama. Ele vê coisas nela que só os olhos
do amor enxergam. Por isso é que apenas os que foram conduzidos ao longo de
todos o caminho da fé- um caminho impossível de mapear – até as portas do amor
de DEUS tem alguma chance de entendê-lo e a suas formas particulares de lidar
conosco.
Não estamos equipados para entender
as verdades de DEUS – e muito menos para discuti-las – enquanto não
compreendemos a verdade central de sua pessoa e de seu amor por nós.
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