O ser humano possui um sensor para o
sagrado, como possui um sensor para o
amor, para a verdade, para a beleza. Os entendidos dizem que este sentido
sagrado é uma predisposição humana que corresponde a uma realidade verdadeira,
- DEUS. quando este sensor é acionado, o homem vive a experiência percebendo-se
diante do numinoso, do solene, do tremendo, do fascinante...
Foi o que aconteceu a MOISÉS, quando
ouviu o SENHOR na planta em chamas – quando ouviu o SENHOR no SINAI entre
trovões – quando o SENHOR ia á frente dos israelitas em forma de coluna de
fumaça ou de fogo – quando o SENHOR encheu o templo com sua glória. Desde a
infância até o último instante, DEUS fala de uma maneira discreta e sutil, mas
também mais frequente na vida de cada criatura;- no alvorecer do sol ante a
imensidão do mar, na engenharia das flores, no nascimento de um filho, em uma
convalescença, no aconchego de uma igrejinha, em uma reportagem sobre peixes
submarinos...
Jesus facilitou as coisas para seus
amigos. O medonho se humanizou. Tornou-se um de nós. Andou sobre as águas.
Curou os doentes. Ressuscitou os mortos. Um dia, tirou todos os véus;- NO ALTO
DO TABOR, DEU UM SHOW DE DIVINDADE, SEU ROSTO BRILHOU COMO O SOL E SUAS VESTES
TORNARAM-SE RESPLANDECENTES COMO A NEVE.
Nunca esqueçamos;- sempre
remanescerá distancia infinita entre DEUS e nós;- porque totalmente outro, ele
continuará tremendo, medonho. EM COMPENSAÇÃO, PARA NÓS, ELE CONTINUARÁ
TOTALMENTE FASCINANTE, PORQUE QUERIDO, NUMINOSO, BOM, BELO, SANTO...
Cá, só podemos vê-lo pelas frestas,
por analogias. Imagine vê-lo face a face;- será o céu! Quem lá estiver aceitará
voltar para cá como a TABITA de JOPE (HOJE JAFA) , que retornou ao convívio de
suas amigas? De jeito nenhum. Doença, hospital, velório... nunca mais!
Nossos amigos que partiram preferem
a ressurreição definitiva a exemplo de JESUS. Como Pedro no TABOR, estarão eles
dizendo;- COMO É BOM SENHOR, ESTAR AQUI, PARA SEMPRE! AMÉM.
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