Conhecer e amar Jesus não é uma
coisa simples. Conhecer e amar nunca é simples. Somos criaturas da ilusão e,
como o povo de Israel durante seu êxodo para a terra prometida por Deus, somos
tentados pela idolatria. Conhecer e amar requer escolha e resolução. Há um
distanciamento em toda aproximação, um esvaziamento que precede toda plenitude,
uma morte em toda vida. Ninguém pode servir a dois senhores. Por isso devemos
ter consciência de nosso coração dividido e da possibilidade de haver outras
forças em atividade em nossa vida que podem tornar anêmico e sem calor nosso
compromisso com a fé. Existem ídolos, alguns belos e outros feios, que diluem
nosso amor e asfixiam nossa união com Jesus. Horror por si mesmo, assim como o
orgulho, puritanismo exagerado, assim como excesso de autocomplacência egoísta,
medo e inquietação, adoração e repugnância pela própria mente ou corpo são
todas foras idólatras de preocupação consigo mesmo que voltam nossos olhos para
dentro, afastando-os de Jesus. A resposta aos muitos problemas implícitos numa
vida de fé é sempre a mesma;- faça o possível para conhecer JESUS.
Somente ele pode nos ajudar a ver
nossa vida e tudo quanto fazemos como parte de nossa relação com ele. Á medida
que passamos a conhecer JESUS, a falsa dicotomia entre fé e vida se desvanece. Nossas
alegrias e dores, sucessos e fracassos, ganhos e perdas serão todos
reconhecidos como parte do plano amoroso de Deus, desenrolando-se em nossa vida
e em nosso mundo. Esse tornar-se vivo na fé, essa visão renovada do significado
de nossa própria pessoa, essa realização da identidade em CRISTO só é possível
por meio de uma relação viva e amorosa com JESUS.
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