quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

FALAREMOS DE JESUS DE NAZARÉ;- PADRE ZEZINHO.


 
 

            Jesus de Nazaré foi e continua sendo alguém especialíssimo. Nunca houve nem jamais haverá um homem como ele. É o que nós, seus seguidores, afirmamos. Vemo-lo como modelo mais completo de ser humano, protótipo do cidadão do futuro. Honesto, sereno, pacífico e pacifista, bom, justo, voltado para a humanidade, aberto para Deus.

            Vemo-lo também como o religioso mais perfeito que se possa imaginar. Para nós, ele é divino, mas isso já é assunto para nossa fé. Agora queremos Jesus na história dos hebreus e na nossa história. Porque fica impossível entender Jesus sem entender a Bíblia e o povo do qual ele veio;- o povo hebreu. Jesus era judeu e, embora tivesse ensinado a fraternidade universal e o amor por todos os povos, amou profundamente o seu povo e chegou mesmo a chorar por ele. Que povo é esse eu nos deu tão grande homem? Um povo especialíssimo;- sem desprezar nação nenhuma, por menor que seja, sem esquecer a sabedoria e a fé de cada povo, bebamos um pouco de sabedoria e dos sonhos do povo hebreu, que certamente errou muito e pecou muito, mas deixou sua marca indelével na história universal. Amemos ou não amemos este povo, se tivermos um mínimo de cultura, precisamos admitir que os hebreus não foram e não são um povo comum.

            E sua sobrevivência decorreu e decorre de seu senso profundo de história. Sentiram-se escolhidos para anunciar ao mundo a existência de um Deus Único e, como tal, sentiram-se também um povo único com um peso infinito sobre seus ombros. A igreja católica reconhece hoje os laços que a uniram ao povo hebreu. As diferenças e mágoas do passado começam a ser superados de parte a parte, mas da parte dos católicos é preciso admitir que o povo de quem Jesus nasceu teve e tem uma mensagem que, em muitos aspectos, é também a nossa mensagem. Temos uma herança espiritual comum. Já fomos inimigos. E foi um tempo doloroso e incoerente. Hoje podemos se irmãos, mesmo que não concordemos em tudo e talvez até num ponto essencial, que é o da figura humana e profética de Jesus.

                                   ------------------------------------------------------------

Admiro nosso Deus que não esgotou suas maneiras de se tornar visível. A corporeidade não ficou fora dos seus planos. Primeiro foi a encarnação e depois o prolongamento desse corpo morto e lanceado por amor. Eucaristia e irmãos, um sacramento e um sinal inviolável da presença amada de Deus. Agradeço-te Senhor. Amo a fé de tua igreja, que gerou a minha.  Palavra e vida de 2017. Editora ave Maria.

Nenhum comentário: