Já imaginei nossas emoções como
crianças em volta dos pais, mãe Inteligência e pai Vontade. Muitas vezes as
crianças tentam andar em cima de cercas altas, espiar do alto de penhascos e
adotar ursos cinzentos como animais de estimação. Chutam, gritam e protestam
quando não deixam que acendam fogueiras perigosas ou brinquem com facas
afiadas. A mãe Inteligência e o pai Vontade tem de ser firmes e determinados.
Alguns pais dizem que a insanidade é, de fato, herdada;- você a pega dos
filhos.
Na primeira vez em que uma pessoa
tentar vencer esse desafio de se ampliar, de sair para fora das velhas zonas de
conforto e entrar em outras regiões, os filhos (as emoções) com certeza vão
protestar. Vão começar a chutar e gritar, chorar e resmungar. A imaginação (um
sentido do interior) vai pintar quadros horríveis de constrangimento e
fracasso. Vai fazer ruídos assustadores. O mundo vai acabar com um (big bang)!
Pelo menos vai haver uma grande explosão. Alguém, provavelmente eu, vai
desmaiar de verdade. A lei de Murphy (tudo quanto puder dar errado vai dar
errado!)- vai prevalecer mais uma vez.
Mas, se a mãe Inteligência e o pai
Vontade forem fortes o bastante, eles é que vão prevalecer. E, acredite se
quiser, o mundo não vai dissolver-se no
nada. Não vai haver explosão alguma. Ninguém vai desmaiar ou morrer. E o velho
Murphy não vai aparecer. Mas essas são apenas algumas coisas que não vão
acontecer. O que vai resultar de nossa amplificação é que o mundo ficará maior
para nós e nossa vida se tornará mais plena e mais satisfatória. Serão
revelados talentos de cuja existência nem suspeitávamos. Você se lembra da
primeira vez em que nadou sem ninguém o segurar, ou da primeira vez em que
acertou o alvo na mosca? Eu consegui! – anunciou você a si mesmo e ao mundo.
Você não se afogou, nem errou o tiro. Você conseguiu! Uma nova autoconfiança e
um novo mundo foram criados para você naquele momento. Isso sempre acontece
quando nos amplificamos.
Texto de
arrancar máscaras, abandonar papéis.
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