segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O QUE NOS LEVA AO PURGATÓRIO? GEÍSA MARIA DA SILVA.


 
 

            A tibieza e o pecado venial;- a tibieza é o hábito não combatido do pecado venial, ainda que seja um só. Santo Afonso. A tibieza mina o espírito – sem que as pessoas percebam, enfraquece-nos espiritualmente, amortece as energias da vontade e do esforço. Afrouxa a vida cristã. É um sistema de acomodações na vida espiritual do cristão. Há muitos sinais de tibieza, mas o que a caracteriza é o pecado venial deliberado e habitual. Tudo quanto ofende Nosso Senhor nunca é leve ou coisa sem importância para uma alma fervorosa. O pecado venial é uma ofensa a Deus e nele há;- 3 circunstâncias agravantes;- 1- uma injúria á Majestade Divina. / 2- Revolta contra a autoridade de Deus. / 3- Ingratidão á Bondade Eterna.

            O hábito dos pecados veniais tira dos nossos olhos a malícia do pecado grave e, em breve, não receamos passar das faltas mais leves aos maiores pecados. São Gregório. – depois da morte, as menores penas que nos esperam é algo maior do que tudo que se possa padecer neste mundo. As menores faltas são punidas severamente. Santo Anselmo.

            O que devemos fazer? Eis as palavras de Santo Agostinho;- devemos, pois, socorrer os falecidos. 1- em razão do parentesco de sangue. 2- por gratidão, aos benfeitores nossos. 3- por justiça. 4- por caridade. O Santo Cura D’Ars, São João Batista Vianney, era um devoto fervoroso das almas do purgatório. Pedira a Deus a graça de sofrer muito. Os sofrimentos do dia, oferecia-os pela conversão dos pecadores, e os da noite, pelas almas do purgatório. Se soubéssemos como é grande o poder das boas almas do purgatório, em nosso favor, sobre o Coração de Jesus, e se soubéssemos também quantas graças poderíamos obter por intercessão delas, é certo, não seriam tão esquecidas. São João Batista Vanney.

            Como podemos ajudá-las? Um dia Santa Gertrudes rezava com fervor pelos falecidos, quando Nosso Senhor lhe fez ouvir estas palavras;- eu sinto um prazer todo especial pela oração que me fazem pelos fiéis defuntos, principalmente quando vejo que a compaixão natural se junta a boa vontade de a tornar mais meritória. A oração dos fiéis desce a todo instante sobre as almas do purgatório, como um orvalho refrigerante e benéfico, como um bálsamo salutar que adoça e acalma suas dores, e ainda as livra das suas prisões mais ou menos rapidamente conforme o fervor da devoção com que é feita.

            E ainda noutra ocasião;- muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna. Aplicando as indulgências recebidas na oração em sufrágio, para o alívio e libertação das almas do purgatório. Aqui vemos a importância das indulgências;- através delas pagamos á JUSTIÇA DIVINA o que  devemos, ou as oferecemos pelas almas, para que elas possam, assim, pagar o que devem á Justiça Divina e se libertarem para entrar no gozo Celeste.

            Salmo 129 / 130 – de profundis;- é um dos 7 salmos penitenciais, e é uma oração indulgenciada. Orações canônicas do Breviário ou Divino Ofício, Orações Oficiais da Igreja. A oração é a chave de ouro que abre o céu. Santo Agostinho.

            Sofrimento;- aliviemos as almas do purgatório, aliviemo-las por tudo o que nos penaliza, porque Deus tem cuidado em aplicar aos mortos os méritos dos vivos. São João  Crisóstomo. Podemos aceitar os nossos sofrimentos com amor e humildade, oferecendo-os em sacrifício pelas almas, a fim de que elas sofram menos. É meritório para nós (santificação) e para as almas (alívio dos sofrimentos), oferecer  ao Nosso Senhor Jesus Cristo a cruz de cada dia pelos nossos falecidos. Quem não tem a sua cruz? É bom lembrar que aceitando os sofrimentos da vida, em espírito de reparação, estaremos diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para o purgatório. Não sabemos o nosso futuro.

            Ato heroico;- é o ato que consiste em oferecer á Divina Majestade, em proveito das almas do purgatório, todo o valor satisfatório das obras que fizermos durante a vida, e todos os sufrágios (orações e atos de piedade pelos mortos) que forem aplicados á nossa alma depois da morte.este ato há de ser feito em perpétuo, isto é, por toda a vida, continuando após a morte, mas não obriga sob pena de pecado. A pessoa pode renunciá-lo, sem cometer pecado mortal nem venial. Pelo ato heroico não renunciamos ao mérito de nossas boas obras, isto é, o fruto meritório, que nos dá nesta vida um acréscimo da graça e da glória no paraíso. Este merecimento é nosso e não podemos ceder aos outros.

            Além disso, tudo o mais que fizermos será em proveito das almas do purgatório. Desde que façamos o ato heroico, todas as indulgências que lucrarmos serão das almas. Só a indulgência plenária na hora da morte não é aplicável aos falecidos. O ato heroico não impede de rezarmos pelas próprias intenções e pelos falecidos. Quem não tem a sua cruz? É bom lembrar que aceitando os sofrimentos da vida, em espírito de reparação, estaremos diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para o purgatório. Não sabemos o nosso futuro.

            Ato heroico;- é o ato que consiste em oferecer á Divina Majestade, em proveito das almas do purgatório, todo o valor satisfatório das obras que fizermos durante a vida, e todos os sufrágios (orações e atos de piedade pelo mortos) que sofrem aplicados á nossa alma depois da morte. Este ato há de ser feito em perpétuo, isto é, por toda a vida, continuando após a morte, mas não obriga sob pena de pecado. A pessoa pode renunciá-lo, sem cometer pecado mortal ou venial. Pelo ato heroico não renunciamos ao mérito de nossas boas ações, isto é, o fruto meritório, que nos dá nesta vida um acréscimo da graça e da glória no paraíso. Este merecimento é nosso e não o podemos ceder aos outros.

            Além disso, tudo o mais que fizermos será em proveito das almas do purgatório. Desde que façamos o ato heroico, todas as indulgências que lucrarmos serão das almas. Só a indulgência plenária na hora da morte não é aplicável aos falecidos. O ato heroico não impede de rezarmos pelas próprias intenções e pelos falecidos.o ato heroico não nos impede de utilizar a força impetratória da oração por alguma alma em particular, mas a entrega que se faz em favor das almas sofredoras neste ato, na qual cedemos o valor satisfatório, é feita, em geral, por todas as almas, e não em favor de uma ou outra em particular.
            É um engano pensar que se perde muito com o ato heroico;- ao contrário, lucra-se mil vezes mais. Deus não se deixa vencer em generosidade. Este ato é cheio de mérito, é um perfeito ato que nos faz esquecer de nós mesmos para favorecer nossos irmãos e praticar a caridade. A caridade cobre uma multidão de pecados, ensina-nos a Palavra de Deus. esse heroísmo de caridade será recompensado com superabundância de graças em vida e de glória na eternidade. Para realizá-lo, não é prescrita uma oração em especial, pode ser feito espontaneamente. Quando fazemos um ato de penitência e oração, como por exemplo rezar um santo terço de joelhos, há neste ato 3 frutos diferentes. 1- um fruto meritório – que não o podemos perder, é o mérito pessoal de quem o pratica, nos dá um acréscimo de graça e de glória. 2- um valor satisfatório do ato – que é a penitência – o sacrifício, que no ato heroico é para as almas. 3- uma força impetratória que é a oração como oração.

Nenhum comentário: