A tibieza e o pecado venial;- a
tibieza é o hábito não combatido do pecado venial, ainda que seja um só. Santo
Afonso. A tibieza mina o espírito – sem que as pessoas percebam, enfraquece-nos
espiritualmente, amortece as energias da vontade e do esforço. Afrouxa a vida
cristã. É um sistema de acomodações na vida espiritual do cristão. Há muitos
sinais de tibieza, mas o que a caracteriza é o pecado venial deliberado e
habitual. Tudo quanto ofende Nosso Senhor nunca é leve ou coisa sem importância
para uma alma fervorosa. O pecado venial é uma ofensa a Deus e nele há;- 3
circunstâncias agravantes;- 1- uma injúria á Majestade Divina. / 2- Revolta
contra a autoridade de Deus. / 3- Ingratidão á Bondade Eterna.
O hábito dos pecados veniais tira
dos nossos olhos a malícia do pecado grave e, em breve, não receamos passar das
faltas mais leves aos maiores pecados. São Gregório. – depois da morte, as
menores penas que nos esperam é algo maior do que tudo que se possa padecer
neste mundo. As menores faltas são punidas severamente. Santo Anselmo.
O que devemos fazer? Eis as palavras
de Santo Agostinho;- devemos, pois, socorrer os falecidos. 1- em razão do
parentesco de sangue. 2- por gratidão, aos benfeitores nossos. 3- por justiça.
4- por caridade. O Santo Cura D’Ars, São João Batista Vianney, era um devoto
fervoroso das almas do purgatório. Pedira a Deus a graça de sofrer muito. Os
sofrimentos do dia, oferecia-os pela conversão dos pecadores, e os da noite,
pelas almas do purgatório. Se soubéssemos como é grande o poder das boas almas
do purgatório, em nosso favor, sobre o Coração de Jesus, e se soubéssemos
também quantas graças poderíamos obter por intercessão delas, é certo, não
seriam tão esquecidas. São João Batista Vanney.
Como podemos ajudá-las? Um dia Santa
Gertrudes rezava com fervor pelos falecidos, quando Nosso Senhor lhe fez ouvir
estas palavras;- eu sinto um prazer todo especial pela oração que me fazem
pelos fiéis defuntos, principalmente quando vejo que a compaixão natural se
junta a boa vontade de a tornar mais meritória. A oração dos fiéis desce a todo
instante sobre as almas do purgatório, como um orvalho refrigerante e benéfico,
como um bálsamo salutar que adoça e acalma suas dores, e ainda as livra das
suas prisões mais ou menos rapidamente conforme o fervor da devoção com que é
feita.
E ainda noutra ocasião;- muitíssimo
grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de
libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna. Aplicando as
indulgências recebidas na oração em sufrágio, para o alívio e libertação das
almas do purgatório. Aqui vemos a importância das indulgências;- através delas
pagamos á JUSTIÇA DIVINA o que devemos,
ou as oferecemos pelas almas, para que elas possam, assim, pagar o que devem á
Justiça Divina e se libertarem para entrar no gozo Celeste.
Salmo 129 / 130 – de profundis;- é
um dos 7 salmos penitenciais, e é uma oração indulgenciada. Orações canônicas
do Breviário ou Divino Ofício, Orações Oficiais da Igreja. A oração é a chave
de ouro que abre o céu. Santo Agostinho.
Sofrimento;- aliviemos as almas do
purgatório, aliviemo-las por tudo o que nos penaliza, porque Deus tem cuidado
em aplicar aos mortos os méritos dos vivos. São João Crisóstomo. Podemos aceitar os nossos
sofrimentos com amor e humildade, oferecendo-os em sacrifício pelas almas, a
fim de que elas sofram menos. É meritório para nós (santificação) e para as
almas (alívio dos sofrimentos), oferecer ao Nosso Senhor Jesus Cristo a cruz de cada
dia pelos nossos falecidos. Quem não tem a sua cruz? É bom lembrar que
aceitando os sofrimentos da vida, em espírito de reparação, estaremos
diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para o purgatório. Não
sabemos o nosso futuro.
Ato heroico;- é o ato que consiste
em oferecer á Divina Majestade, em proveito das almas do purgatório, todo o
valor satisfatório das obras que fizermos durante a vida, e todos os sufrágios
(orações e atos de piedade pelos mortos) que forem aplicados á nossa alma depois
da morte.este ato há de ser feito em perpétuo, isto é, por toda a vida,
continuando após a morte, mas não obriga sob pena de pecado. A pessoa pode
renunciá-lo, sem cometer pecado mortal nem venial. Pelo ato heroico não
renunciamos ao mérito de nossas boas obras, isto é, o fruto meritório, que nos
dá nesta vida um acréscimo da graça e da glória no paraíso. Este merecimento é
nosso e não podemos ceder aos outros.
Além disso, tudo o mais que fizermos
será em proveito das almas do purgatório. Desde que façamos o ato heroico,
todas as indulgências que lucrarmos serão das almas. Só a indulgência plenária
na hora da morte não é aplicável aos falecidos. O ato heroico não impede de
rezarmos pelas próprias intenções e pelos falecidos. Quem não tem a sua cruz? É
bom lembrar que aceitando os sofrimentos da vida, em espírito de reparação,
estaremos diminuindo as penas que poderemos experimentar se formos para o
purgatório. Não sabemos o nosso futuro.
Ato heroico;- é o ato que consiste
em oferecer á Divina Majestade, em proveito das almas do purgatório, todo o
valor satisfatório das obras que fizermos durante a vida, e todos os sufrágios (orações
e atos de piedade pelo mortos) que sofrem aplicados á nossa alma depois da
morte. Este ato há de ser feito em perpétuo, isto é, por toda a vida,
continuando após a morte, mas não obriga sob pena de pecado. A pessoa pode
renunciá-lo, sem cometer pecado mortal ou venial. Pelo ato heroico não
renunciamos ao mérito de nossas boas ações, isto é, o fruto meritório, que nos
dá nesta vida um acréscimo da graça e da glória no paraíso. Este merecimento é
nosso e não o podemos ceder aos outros.
Além disso, tudo o mais que fizermos
será em proveito das almas do purgatório. Desde que façamos o ato heroico,
todas as indulgências que lucrarmos serão das almas. Só a indulgência plenária
na hora da morte não é aplicável aos falecidos. O ato heroico não impede de
rezarmos pelas próprias intenções e pelos falecidos.o ato heroico não nos
impede de utilizar a força impetratória da oração por alguma alma em
particular, mas a entrega que se faz em favor das almas sofredoras neste ato,
na qual cedemos o valor satisfatório, é feita, em geral, por todas as almas, e
não em favor de uma ou outra em particular.
É
um engano pensar que se perde muito com o ato heroico;- ao contrário, lucra-se
mil vezes mais. Deus não se deixa vencer em generosidade. Este ato é cheio de
mérito, é um perfeito ato que nos faz esquecer de nós mesmos para favorecer
nossos irmãos e praticar a caridade. A caridade cobre uma multidão de pecados,
ensina-nos a Palavra de Deus. esse heroísmo de caridade será recompensado com
superabundância de graças em vida e de glória na eternidade. Para realizá-lo,
não é prescrita uma oração em especial, pode ser feito espontaneamente. Quando
fazemos um ato de penitência e oração, como por exemplo rezar um santo terço de
joelhos, há neste ato 3 frutos diferentes. 1- um fruto meritório – que não o
podemos perder, é o mérito pessoal de quem o pratica, nos dá um acréscimo de
graça e de glória. 2- um valor satisfatório do ato – que é a penitência – o
sacrifício, que no ato heroico é para as almas. 3- uma força impetratória que é
a oração como oração.
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