Você poderia pensar que ele era um
Jeca Tatu qualquer. Era um sábio, no sentido verdadeiro do vocábulo. Sabedoria
vem do latim popular (sapére), (saborear), e João Pozzobon, tal era o seu nome,
saboreava Deus na vida, saboreava Maria. Nada intelectual,era um vital. Com a
maior simplicidade, na cidade de Santa Maria, RS, começou uma campanha pela Mãe
Peregrina, que se alastra hoje pelo mundo. Fala-se do fenômeno Pozzobon.
Por seu belo quadro, Maria, mãe e
rainha três vezes admirável, visitava seus filhos, levando ao colo o Menino
Salvador, como outrora levou ás montanhas de Judá, para visitar Isabel,
Zacarias e João Batista.
Considerava-se o (burrinho de
Maria), e calcula-se que tenha percorrido cerca de 140.000Km. de caminhos, com
a imagem de Maria, sob soalheiras escaldantes, chuvas torrenciais e luares
misteriosos... o padre Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt, o
elogiava;- se quiserem aprender pastoral moderna, aproximem-se de Pozzobon.
Caucho, da aldeiazinha de Ribeirão, foi agricultor, comerciante, bom esposo
(duas vezes), pai exemplar de sete filhos, cristão, católico e schoenstatteano.
Em tudo, sempre nota dez. tudo nele era um encanto. Tudo ensinava. Tinha
facilidade para unir o natural ao sobrenatural. Sobre os animais, escreveu;-
Queria ser uma corruíra, para levar
migalhas de alimentos aos pobres.
Queria
ser um leão para devorar o mal.
Queria ser um galo para cantar com a
comunidade.
Queria
ser um quero quero (quero ajudar.
Queria ser um sabiá para anunciar
alegrias.
Queria
ser um peixe para nadar num oceano de graças com alma limpa.
Quando
visitava o seminário dos padres de Schoenstatt, em Santa Maria, contava as
maravilhas operadas nas visitas da Senhora. Certa ocasião disse;- se um dia me
encontrarem morto á beira da estrada, saibam que morri de alegria. Foi o que
aconteceu em 27 de junho de 1985, na Faixa de Camobi, RS, João morreu vítima de
atropelamento... saibam todos que morreu de alegria, como merecia, o peregrino
devoto de Maria!
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