Ameaças
a uma boa obra; Daniel Godri Junior.
Inimigos da
performance.
A
seguir, alguns inimigos comuns de pessoas que ainda não voam alto. Alguns deles
foram retirados do livro A juventude e a força do amor.
Os insatisfeitos;- esse grupo é o
que sabe aquilo que NÃO quer. Sabem o que não querem ser e nem querem fazer.
Porém, não sabem o que querem e, por isso, canalizam mal seus esforços e sua
energia. Geralmente, a pessoa sem um plano definido, sem metas e sem propósito
na vida se torna um crítico azedo, inquieto, amargo, rebelde, rancoroso e
contestador negativo. Não há problema em ser crítico e inquieto ou, rebelde e
contestador. O problema é ser azedo, amargo, rancoroso e negativista.esse tipo
de gente está preocupada em fazer com que os outros não sejam. Que não atinjam
os objetivos, que não brilhem. De certa maneira,para eles, ver pessoas que
chegaram lá desperta a frustração de não ter se encontrado, de não conseguir,
de não terem tentado.
Sonhadores;- pensam que sabem o que
querem, mas falta realismo nas suas atitudes. Essa é a linha das pessoas do
mundo cor-de-rosa. Imaginam em tudo a perfeição, um mundo sem dor, sem tristeza
e sem momentos difíceis. Apreciam o belo da vida, mas se esquecem oportunamente
das possíveis ameaças. Gostam de sonhar acordados e trocam o agir pelo simples
pensar e imaginar. São aqueles que ficam deitados na rede esperando que o
universo trabalhe, para que eles nem precisem se levantar. Esperam que a
alegria chegue quando completarem as suas realizações;- serei feliz quando
mudar...feliz quando comprar...feliz quando conquistar...alternam euforias e
depressões, tendem a ser inconstantes.O realismo do dia a dia logo lhes rouba o
bem-estar e a felicidade. Para eles, ser feliz é a ausência total de problemas,
de contas a pagar, de animais para tratar, de carro para lavar.
Acomodados;- substituem o caminho
melhor pelo caminho melhor pelo caminho mais fácil. Não tem ambições, mas
sentem um vazio, tristeza e depressão. Nesse grupo estão aqueles que entraram
na bela zona de conforto, optando pelo caminho mais prazeroso no presente, mas
podem encontrar dor no futuro. Não renunciam, não reagem, não dizem não. E por
isso são como barcos levados ao vento. Pessoas que parecem satisfeitas e gratas
pela vida, mas que no fundo não tem ambições, se contentam com o pouco sem
almejar o muito. Por não se desafiarem, tem sensações de tristeza, melancolia e
depressão.
Aqueles que estão sem propósito;-
porque os jovens se drogam? Não é porque são ruins, mas porque lhes falta um
grande amor para lutar. Nesse grupo estão os que não descobriram o porquê lutar
e o para quê viver. Falta um ideal nobre que os inflame e motive. Para
satisfazer a angústia, procuram caminhos duvidosos ou perigosos para suprir o
vazio interior.
Mesquinhos;- vivem para si. São
egoístas, autossuficientes. Tem um ideal subnutrido e fraco. Os mesquinhos amam
pouco. Preocupam-se somente consigo mesmo. Colocam-se sempre á frente dos
demais, tendem a se isolar, a ficarem sozinhos. Pelo seu egoísmo e egocentrismo
destroem-se sob o peso dos próprios problemas. Para esse grupo, o que acontece
consigo mesmo é a pior coisa do mundo. O sentimento de autopiedade faz com que
eles protejam o seu ego.
Os bonecos;- são levados pelos
outros. Pessoas desse grupo não têm convicções definidas. Ou ainda, por sua
insegurança, estão sempre á sombra dos outros. Chegam ao extremo de deixar de
viver para satisfazer a vontade do grupo, da mídia, ou de alguém. São
verdadeiramente frutos do meio. De ideais fracos, são como marionetes nas mãos
da sociedade.
Os que se acham perfeitos;- nesse
grupo estão os que pensam que não tem o que melhorar. Seu mecanismo de defesa é
tão forte que geralmente não aceitam opiniões de fora. Mesmo que essas opiniões
sejam compartilhadas por mais pessoas. Os perfeitos, preferem ver seu negócio
afundar a pedir ajuda. São autossuficientes, arrogantes e prepotentes. Por se
acharem perfeitos, não se conhecem e por não se conhecerem não melhoram e não
crescem. Na contramão, cito o belo exemplo profissional do mito Tiger Woods
que, após ganhar o oitavo campeonato mundial de golf, decidiu treinar para
melhorar ainda mais sua tacada.
Os que têm muitas opções;- esse
grupo é paralisado não pela ausência do que fazer, mas pelo excesso. De fato,
os psicólogos descobriram algo a que chamaram de paralisia decisória. É quando
diante do excesso de caminhos, atividades ou projetos, acabamos não realizando
nada ou ao menos nada direito. Em uma pesquisa realizada em um supermercado,
eram oferecidas aos clientes geleias para degustação. A pesquisa revelou que,
quanto maior a variedade de geleias disponíveis, menor a probabilidade de o
cliente aceitar prová-las. Ao que tudo indica, diante de muitas opções, o
cérebro paralisa. Esse mesmo princípio é utilizado pelos domadores de leões.
Eles usam uma banqueta com três ou quatro pernas para que o leão fique em
dúvida, assim ele não sabe o que atacar e fica paralisado. Esse grupo pula de
galho em galho, de caçada em caçada, e por isso não termina nada do que começa
e está sempre começando uma atividade nova.
Os perfeccionistas;- o último da
alta performance, acredite, é o excesso de perfeição. Os perfeccionistas erram
pelo excesso de zelo. Por insegurança, nunca executam pois acham que nunca está
bom o suficiente. Postergam algo por anos até que isso esteja finalmente
defasado. Por quererem fazer gol bonito, acabam perdendo o momento do chute. Eles
se esquecem de que, em se tratando de vencer, é melhor ser determinado do que
preciso. Esse grupo coloca a precisão acima de qualquer coisa. Não sabem que é
melhor um gol de barriga do que uma bicicleta fora do tempo.
-------------------------------------------------------
A
sabedoria nasce menos da inteligência e mais do coração. Peter Rosegger.
O meu presente, depende do meu passado.
Para construir o meu futuro, com segurança e equilíbrio – nada na minha vida
deve ser apagado. Somente aprimorado, e aperfeiçoado com a fé e a luz de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Edna Cavaletti.
A
Nenhum comentário:
Postar um comentário