Checando
seus alicerces;- o que suas crenças podem fazer por você. Outro fato importante
narrado em diversos livros, como O DNA do sucesso (ZUFELT, 2005), é ter a
consciência de que conhecimento não altera comportamento. Ou seja, não basta
conhecermos o que fazer, é preciso crer naquilo que se tem a fazer.
É por esse motivo que encontramos
médicos que fumam, nutricionistas obesos, arquitetos que possuem casas feias e
aí por diante. Saber o que precisa ser feito é muito diferente de crer naquilo
que precisamos fazer. É justamente por esse motivo que as muitas promessas de
ano novo não passam do mês de janeiro;- emagrecer, voltar a estudar, abrir um
negócio, etc. não que as pessoas não queiram fazer essas coisas, ou não estejam
sendo sinceras quando fazem promessas. Contudo, elas envolvem somente sua mente
no processo. Seu coração está longe, envolvido com o caminho mais fácil, mais
prazeroso e que pede menos dor. Saber disso já é um grande passo. No entanto,
vencedores descobrem aquilo pelo que seu coração bate mais forte. Se você
deseja algo, você não vai se importar em se esforçar para conseguir. Mas se
você não deseja, todo esforço torna-se insuportável ao longo do tempo, mesmo
para aqueles que desenvolveram a bela virtude da força de vontade.
Você pode tentar gostar de algo, o
que leva mais tempo, ou achar algo que inflame seu coração e investir nisso.
Certamente, ninguém faz tudo o que quer o tempo todo. Isso é lógico, irreal e
impossível. Até jogadores de futebol, com a sua bela profissão, em minha
opinião, tem que passar por coisas não tão agradáveis como treinamento físico,
manter o peso, pressão da torcida, longas viagens, transferências não aceitas e
coisas do tipo. Muitas pessoas sofrem de síndrome de Alice. A exemplo da
personagem do filme Alice no país das maravilhas, eles desejam que o seu mundo
seja irreal, sem problemas, sem conflitos. Um ser humano normal tem conflitos,
tem momentos ruins, sente culpa. Isso faz parte da normalidade. A ausência
desse tipo de sintomas é que preocupa. Porém, em hipótese alguma, as
dificuldades humanas podem impedir vencedores de chegar lá.
Os apóstolos de Jesus Cristo, por
exemplo, viram ele pregar, curar e realizar coisas incríveis, mesmo assim o
abandonaram na cruz. Não se pode dizer que fizeram isso por maldade, mas
certamente o negaram por medo. Contudo, esses mesmos discípulos e apóstolos,
após serem revestidos da força de Deus no dia de pentecostes, sofreram
martírios e morreram pela causa de Cristo. Deus sabia que os homens precisam
mais do que conhecimento, eles precisam de experiência. O processo é esfriar a cabeça
e inflamar o coração. Isso gera resultados! As crenças tem o poder de limitar
ou expandir seus sonhos. Se você crê pouco, alcançará pouco. É preciso
acreditar nas grandes possibilidades e, ao mesmo tempo, crer que grandes coisas
se fazem com pequenos passos e pequenas metas. As pequenas coisas e os pequenos
avanços são importantes, pois nos mantêm motivados e focados no objetivo maior
e principal. Há uma pesquisa muito interessante citada por Robert m. Pirsig.
Ele conta que alguns monges se propuseram a apostar uma corrida. O grupo foi
dividido em dois;- os monges mais velhos e os monges mais novos.
O objetivo era alcançar o pico de um
monte muito alto. Quem o fizesse antes ganharia. Se essa pesquisa fosse aberta
a apostas, em quem você apostaria? Nos monges mais novos? Certamente, eu também
o faria. Afinal os mais novos tem mais preparo, mais energia, mais vontade,
certo? Mas não foi o que aconteceu. Ao contrario do esperado, não foram os
monges jovens que chegaram ao topo, foram os mais velhos. E porque? Porque os
mais novos, na vontade de atingir o topo, tornaram-se ansiosos e partiram muito
rápido, perdendo o fôlego necessário para chegar lá. Os mais velhos olhavam
para o pico da montanha somente com referencia de direção e, diferente dos mais
jovens, procuraram admirar a beleza da trajetória da subida. Isso os motivava e
desviava a atenção do cansaço para as belas imagens do trajeto. Isso se chama
experiência. E porque não estratégia e sabedoria.
Vencer não é somente uma questão de
força, mas de inteligência, - você precisa aprender a curtir a jornada, a não
esperar aquele cargo, aquele carro, aquela cirurgia, aquela roupa, aquela venda
para ser feliz. Você tem que aprender a curtir aquilo que você já tem.
Conhecendo-se
e sabendo com que armas lutar;- um vencedor não deve e não pode ser alguém que
ignora suas próprias limitações. Ao contrario, ao sabê-las e admiti-las esta
pronto para lutar melhor, para protegê-las e melhorá-las. Ignorar seus pontos
fracos é como tentar encher uma piscina sem fechar o ralo;- impossível. Do
ponto de vista motivacional, para não dizer várias teorias, tentam explicar o
que move as pessoas. Desde as teorias motivacionais clássicas ás teorias
atuais, estudiosos querem entender o que faz alguém agir. Do ponto de vista da
simplicidade e aplicabilidade, gostaria de mostrar um esquema por Tamara Lowe,
em seu livro Super Motivado (2010).
Nesse trabalho a autora, que
trabalha na área motivacional com grandes empresas do mundo, mostrou algo que é
fácil de ser assimilado e aplicado independente do grau de conhecimento sobre a
área. São de grande importância as quatro colocações da autora sobre
motivação;- 1- TODAS AS PESSOAS PODEM SER MOTIVADAS. 2- CADA UM POSSUI UM TIPO
MOTIVACIONAL ÚNICO. 3- O QUE MOTIVA UMA PESSOA PODE DESMOTIVAR OUTRA. 4- NENHUM
TIPO MOTIVACIONAL É MELHOR QUE O OUTRO.
Todas as pessoas podem ser
motivadas;- isso é muito verdadeiro. Ás vezes, dizemos que uma pessoa não sai
do lugar, que não quer nada com nada. Mas, na verdade, é bem possível que ela
não esteja em um ambiente motivador para ela. Ignorar isso é como tentar fazer
um carro andar na água e um barco andar na rua. Ou seja, todo mundo pode ser
motivado por algo. Mesmo que esse algo não seja bom, do ponto de vista ético,
todas as pessoas podem ser motivadas. Cada um possui um tipo motivacional
único;- cada pessoa tem um DNA motivacional único formado de desejos,
necessidades e agraciações. Esse DNA motivacional nasce com você e não é algo
que você, segundo a autora, possa mudar.
D N A
Desejos-conexão-
produção. Necessidades-estabilidade- agraciações- interioridade
Variedade.
Exterioridade.
Os
desejos são as forças interiores que levam uma pessoa a agir. E podem se
dividir em necessidades de conexão e de produção. Ou seja algumas pessoas tem
mais necessidade de se conectar, de estar em um ambiente leve, cooperativo e
outras tem mais desejo de produção, de agir, de fazer, de ter resultados.
Evidentemente, ter um lado em evidencia não significa não ter outro. Você como
conector também pode se preocupar com resultados. E você focado em resultados
também pode se preocupar com as pessoas. Mas em cada ser humano um dos dois
desejos é superior ao outro. As necessidades são os requisitos que uma pessoa
deve cumprir para se sentir satisfeita. Alguns gostam mais de um ambiente
estável, sem grandes mudanças, seguro e sem grandes novidades. Outros, por sua
vez, os variadores, gostam mais de coisas novas, de constantes mudanças, de não
terem rotina. Finalmente, o A do DNA motivacional se refere a AGRACIAÇÕES, que
são as recompensas diante das conquistas que a pessoa faz. Algo que a pessoa
gostaria de receber por um bom desempenho. Essas agraciações podem ser
interiores ou exteriores. Os primeiros, os interiores, buscam mais a admiração
sincera, são focados em uma missão nobre, preferem reconhecimento privado a
público, querem receber FEEDBACKS positivos e gostam de se sentir bem com o que
fazem.
Os segundos, os exteriores,
valorizam o reconhecimento público, liberdade de ação, autonomia, remuneração
variável, são mais motivados por salários, bônus, oportunidade de crescimento e
benefícios. O seu alto desempenho se encontra na junção das 3 coisas do DNA;-
desejos, necessidades e agraçiações. O QUE MOTIVA UMA PESSOA PODE DESMOTIVAR
OUTRA;- essa é uma verdade absoluta. Alguns são motivados mais por dinheiro
outros mais por elogios. Os primeiros se frustram quando somente recebem
elogios e os segundos quando recebem somente gratificações em dinheiro.
Ambos, evidentemente, gostam de
elogio e de uma boa remuneração, mas também possuem um sistema de agraciações
diferentes, uns valorizando mais o material e o status e outro mais o
reconhecimento e elogios.
NENHUM TIPO MOTIVACIONAL É MELHOR
QUE O OUTRO;- sim, dependendo de onde
você trabalha e do que você faz é correto dizer que nenhum tipo motivacional é
melhor do que o estilo motivacional de outro. Um estilo será mais apropriado
dependendo do momento, emprego e desafios propostos.
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Um
pensamento;-
o meu presente depende do meu passado,
para construir o meu futuro com mais segurança e equilíbrio. Nada na nossa vida
é apagado. Edna Cavaletti.
O
único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada. Eleanor Roosevelt.
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